A marca que se reconhece nas suas pessoas

Por Letícia Luzbel 
Sócia-Coordenadora de Estratégia

“Se a sua marca fosse uma pessoa, como (ou quem) ela seria?”

Essa é uma das perguntas que mais gostamos de fazer nos workshops da Essence. Já provocou reflexões em centenas de empresas por aí e, acreditem, raramente gera respostas óbvias.

Recentemente, em um encontro com uma empresa de tecnologia que iniciava seu processo de rebranding, dividimos o time em grupos e lançamos a pergunta. Entre traços de personalidade, jeitos de falar e modos de agir, um dos grupos fez algo inesperado: escolheu como brand persona a Coordenadora de Pessoas e Cultura da empresa.

A reação na sala foi imediata. Não de surpresa forçada, mas de reconhecimento! O episódio do workshop foi profundamente simbólico, afinal, é a área de Pessoas e Cultura que garante que a marca não seja apenas comunicada, mas vivida.

Pense no básico: de que adianta construir uma comunicação encantadora para o público se os valores da marca não são sentidos e praticados dentro de casa? De que adianta prometer inovação se o ambiente interno não permite experimentar o novo? De que adianta falar de cuidado se o time não se sente cuidado?

Talvez uma marca forte seja justamente aquela que não precisa esforçar muito para dizer, porque a sua essência se manifesta nas pessoas, nas atitudes e nos gestos cotidianos.

Imagen: Reprodução / Ilustrativa

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Quem constrói uma marca?